AMOR
VIRTUAL
Afinal,
pra quê me serve esse mundo virtual
Se
quando te vejo meu mundo se torna tão carnal
E
tenho desejos de teus beijos e do calor do teu corpo
Preciso
parar agora, pois corro o risco de ficar louco
Vou
passear, vou caminhar, vou andar pra esquecer da tua imagem nessa tela de
computador
Esse
vício que é você
Não
posso mais sentir as dores do amor, nem real, quanto mais esse amor virtual
Sem
sentido
Sem
gemidos
Enquanto
caminho gostaria que você estivesse aqui
E
de repente te dizer:
“Vamos
voltar para casa”
Então
acordo e num surto de sensatez me lembro
Você
é um mero amor virtual
Essa
vida é tão banal
©
Paulo Cesar de Oliveira
18-05-2013