sábado, 18 de maio de 2013


AMOR VIRTUAL

Afinal, pra quê me serve esse mundo virtual
Se quando te vejo meu mundo se torna tão carnal
E tenho desejos de teus beijos e do calor do teu corpo
Preciso parar agora, pois corro o risco de ficar louco
Vou passear, vou caminhar, vou andar pra esquecer da tua imagem nessa tela de computador
Esse vício que é você
Não posso mais sentir as dores do amor, nem real, quanto mais esse amor virtual
Sem sentido
Sem gemidos
Enquanto caminho gostaria que você estivesse aqui
E de repente te dizer:
“Vamos voltar para casa”
Então acordo e num surto de sensatez me lembro
Você é um mero amor virtual
Essa vida é tão banal

© Paulo Cesar de Oliveira
         18-05-2013