Agora que se aproxima o dia de
amanhã quando vou tirar umas férias com
tempo indeterminado desse blog e da vida virtual, estava revendo o início desse
blog. Minha primeira postagem ocorreu em março de 2009, portanto, mais de quatro
anos atrás e foi um poema de Álvaro de Campos, um dos heterônimos de Fernando Pessoa.
Naqueles dias o nome do
blog era “ESTOU CANSADO” e esse poema de Fernando Pessoa tinha justamente o
mesmo nome. Porque me identifiquei totalmente com esse poema de Pessoa. Depois
troquei o nome do blog para o atual, mesmo continuando cansado (até por isso,
essas longas férias da vida virtual).
Na tarefa de postar coisas
atuais, quase que diariamente, acabei esquecendo ou não tendo tempo de visitar
meu próprio blog nas suas postagens mais antigas, haja vista que um dos
objetivos desse blog é que eu guardasse, arquivasse aqui para consulta e pesquisa os meus poemas, escritos e textos, artigos, poemas que selecionei de vários
poetas famosos ou não e que me leram (gostamos de um poema quando ele lê a
gente em vez da gente o ler), etc...
Mas também há até hoje uma motivação
e um objetivo de ter feito o blog, foi guardar os melhores textos que li sobre “Um
Curso Em Milagres – UCEM”. Guardar e COMPARTILHAR com vocês. Imaginei que sendo o UCEM um ensinamento muito difícil
para nossas mentes racionais e egoicas, seria uma forma de disponibilizar para
outras pessoas, pelo menos apresentar o Curso. O resto (na verdade nem posso chamar de “resto”), o fundamental
fica a cargo Daquele a quem Deus deu essa tarefa de ensinar, o Divino Espírito
Santo. Pois funcionou assim comigo e acho que é assim que funciona o Curso. Quem ensina o Curso é Ele.
E enquanto revia as primeiras
postagens no início do blog encontrei um poema meu que havia postado e esquecido. Reli e gostei muito , pois ainda está atual para mim. Vou postá-lo de novo agora. É um poema que fiz
em em agosto de 2009:
Estranho sentimento
Que me traz paz, alegria e esperança
Mas de repente fica tão frágil.
Como um rico e fino vaso chinês.
Ontem eu estava feliz, hoje já não sei.
No vazio dessa busca,
Onde já nem sei quem sou nem o que busco,
Vagueio como um peregrino, senhor de um coração partido.
Ó meu Guia!
Una-se a mim e me dê a certeza de onde vou.
Já não posso mais andar com a multidão.
Não posso mais ser escravo de uma simples paixão.
Ainda há sinal de lágrimas nos meus olhos.
Herança da minha última ilusão.
Segura a minha mão!
Liberte-me da confusão dos meus dias.
Vaguei por muitos caminhos,
Perseguindo mulheres e sonhos que me atraiam,
E elas não me levaram a nenhum lugar.
Eu agora quero reter esse pequeno momento em teu peito,
Esse único instante, porque é santo.
Agora quero ouvir tuas palavras no meu silêncio,
Ó meu Guia!
Põe fim a minha busca
Estou apenas esperando o Teu amor.
Sim, o teu peregrino está cego.
Segura a minha mão!
Eu ainda me encontro sozinho Contigo.
(Paulo Cesar de Oliveira © 01.08.2009)
Que me traz paz, alegria e esperança
Mas de repente fica tão frágil.
Como um rico e fino vaso chinês.
Ontem eu estava feliz, hoje já não sei.
No vazio dessa busca,
Onde já nem sei quem sou nem o que busco,
Vagueio como um peregrino, senhor de um coração partido.
Ó meu Guia!
Una-se a mim e me dê a certeza de onde vou.
Já não posso mais andar com a multidão.
Não posso mais ser escravo de uma simples paixão.
Ainda há sinal de lágrimas nos meus olhos.
Herança da minha última ilusão.
Segura a minha mão!
Liberte-me da confusão dos meus dias.
Vaguei por muitos caminhos,
Perseguindo mulheres e sonhos que me atraiam,
E elas não me levaram a nenhum lugar.
Eu agora quero reter esse pequeno momento em teu peito,
Esse único instante, porque é santo.
Agora quero ouvir tuas palavras no meu silêncio,
Ó meu Guia!
Põe fim a minha busca
Estou apenas esperando o Teu amor.
Sim, o teu peregrino está cego.
Segura a minha mão!
Eu ainda me encontro sozinho Contigo.
(Paulo Cesar de Oliveira © 01.08.2009)