Quantas vezes, como agora,
tive apenas como
companhia
companhia
a poesia dos poetas e
poetisas
poetisas
que compreendem como
ninguém
ninguém
a solidão e a ilusão do mundo
e tentam, em vão, trazer um pouco de esperança
aos nossos corações e as nossas almas aflitas
Quantas vezes, como agora,
tive apenas o teu olhar
que trago na lembrança
e esse vinho tinto francês
Há quantas vidas
que só tenho a mim mesmo
e os meus sonhos de amor
quantas vezes, como agora,
nasci e morri sem saber ao menos
quem sou
(©18-08-2013 – PC de O)