segunda-feira, 25 de março de 2013

MAGNÉSIO E ILUSÃO

O Dr. Lair Ribeiro tem vários vídeos no Youtube que falam muito bem do magnésio. Parece que muitos problemas de saúde que temos é devido a insuficiência de magnésio no organismo. Você lembra do Leite de Magnésia vendido nas farmácias de antigamente? A Rose disse que o pai dela sempre tomava uma colher dessa  magnésia por dia e tinha boa saúde, morreu porque fumava muito (problemas no pulmão). 

Moral da história, sempre morremos, com ou sem magnésio, ou sempre nos matamos. 


Pior sou eu que nunca bebi, nunca fumei e morro calado todos os dias. Minha morte chama-se desilusão. É uma doença da alma e não do corpo. Quando olho para o mundo eu morro. Exposto aos efeitos da radiação da ignorância humana. Tento fugir, mas é tudo mundo e ilusão. Não há para onde ir. Não há como fugir do mundo. 

As pessoas bebem e comem diariamente e intensamente, hipocrisias e auto engano e com isso se sentem melhor, como uma seção de quimioterapia, imagino  eu. Uns entram para as igrejas (qualquer uma) outras para a Maçonaria e outros se refugiam no mato, porém, onde quer que você vá, você levará a tua alma, cansada de várias jornadas, iludida, desiludida, enganada ou apenas refugiada e jogada num canto qualquer. 

Mas não adianta, sempre  morremos, quando nascemos ou depois de alguns anos, mas sempre morremos. Freud tentou explicar, mas também não conseguiu e morreu.

Ah! Se eu pudesse ser como a Glaci que com sua bio energética e seu Reiki, se curou de toda infelicidade do mundo. Só não pode se curar da ilusão, essa (a ilusão) nela se potencializou.

E eu morrendo aqui com todas essas minhas demandas, tendo como consolo umas besteiras que escrevo e que chamo de poemas, um vinho tinto seco francês que acabou já faz tempo, ou quando aparece, já que é cada vez mais raro, um boa música como um bolero, que pode ser de Ravel ou quem sabe, um tango de Gardel.

Como eu disse: sempre morremos ou nos matamos. Nunca sabemos por quê, nem para onde vamos. E assim passamos por essa vida, sem saber de onde viemos, o que fizemos e para onde vamos. 

Feliz era eu até o dia que perguntei a ilusão quem era ela.

(Paulo Cesar de Oliveira)