POETA NÃO É CÉLEBRE – Henri Borel
“O desprezo da multidão não aflige o poeta, da mesma forma que a aprovação não contribui para a sua felicidade. Para ele, isso é o desenrolar natural dos efeitos cujas causas bem conhece. Não poderíamos nem mesmo dizer que o julgamento das massas o deixa indiferente: é apenas inexistente para ele. O poeta não cria suas obras para as pessoas, mas porque nascem espontaneamente. O rumor dos homens a propósito de suas obras não chega a seus ouvidos. Ele simplesmente o ignora, ou o abandona ao esquecimento. A suprema celebridade consiste em não ter celebridade alguma”