quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

SOBRE O TEU SILÊNCIO EU CONSTRUO O MEU AMOR


Eu prefiro o teu silêncio a tuas palavras
Porque tuas palavras são carregadas de dureza e incompreensões
Por isso me acostumei com teu silêncio
Consigo compreendê-lo, respeitá-lo e a gostar dele

Não preciso das palavras faladas ou escritas
Para me comunicar com você
Faço isso pela minha mente unida a tua pelo amor que tenho por ti
As palavras não definem e ainda dizem coisas que não quero dizer
É meu ego falando por mim

Já o teu silêncio é profundo e significativo
E tudo aquilo que preciso saber
É nos teus olhos que posso ler
Teus olhos falam verdades que tua boca insiste em não dizer

Por favor, nunca responda meus e-mails de amor
Nem analise meus poemas como se fosse desilusão e dor
Guarde-os apenas no teu silêncio
Senão você perde a poesia que não pode ser interpretada
Mas apenas sentida
Sem razão e sem lógica nenhuma
Apenas pensamentos e sentimentos

Não me peça para ser racional agora
Depois de tudo que observei sobre razão e paixão
Eu prefiro o teu silêncio ao teu mundo
Pois no teu silêncio você é
E no barulho do teu mundo você finge ser

Não, nunca diga “eu te amo”
Diga apenas: “obrigado”

(© 02.01.2013 – Paulo Cesar de Oliveira)