Eu
prefiro o teu silêncio a tuas palavras
Porque
tuas palavras são carregadas de dureza e incompreensões
Por
isso me acostumei com teu silêncio
Consigo
compreendê-lo, respeitá-lo e a gostar dele
Não
preciso das palavras faladas ou escritas
Para
me comunicar com você
Faço
isso pela minha mente unida a tua pelo amor que tenho por ti
As
palavras não definem e ainda dizem coisas que não quero dizer
É
meu ego falando por mim
Já
o teu silêncio é profundo e significativo
E
tudo aquilo que preciso saber
É
nos teus olhos que posso ler
Teus
olhos falam verdades que tua boca insiste em não dizer
Por
favor, nunca responda meus e-mails de amor
Nem
analise meus poemas como se fosse desilusão e dor
Guarde-os
apenas no teu silêncio
Senão
você perde a poesia que não pode ser interpretada
Mas
apenas sentida
Sem
razão e sem lógica nenhuma
Apenas
pensamentos e sentimentos
Não
me peça para ser racional agora
Depois
de tudo que observei sobre razão e paixão
Eu
prefiro o teu silêncio ao teu mundo
Pois
no teu silêncio você é
E
no barulho do teu mundo você finge ser
Não,
nunca diga “eu te amo”
Diga
apenas: “obrigado”
(© 02.01.2013 –
Paulo Cesar de Oliveira)