Se não tivesse esse terrível defeito de interrogar-me
Acerca da ilusão desse mundo
Na verdade, estou derrubado,
Como um balde derramado,
de esperanças e fé
Amanheço todos os dias dolorosamente,
E escrevo aquilo que posso e não o que sei
Meus leitores me exigem lógica e razão
Mas sequer escrevo com o coração
Vivo na velocidade da minha própria ilusão
© 17.02.2012 – Paulo Cesar de Oliveira