Estranho sentimento
Que me traz paz, alegria e esperança
Mas de repente fica tão frágil.
Como um rico e fino vaso chinês.
Ontem eu estava feliz, hoje já não sei.
No vazio dessa busca,
Onde já nem sei quem sou nem o que busco,
Vagueio como um peregrino, senhor de um coração partido.
Ó meu Guia!
Una-se a mim e me dê a certeza de onde vou.
Já não posso mais andar com a multidão.
Não posso mais ser escravo de uma simples paixão.
Ainda há sinal de lágrimas nos meus olhos.
Herança da minha última ilusão.
Segura a minha mão!
Liberte-me da confusão dos meus dias.
Vaguei por muitos caminhos,
Perseguindo mulheres e sonhos que me atraiam,
E elas não me levaram a nenhum lugar.
Eu agora quero reter esse pequeno momento em teu peito,
Esse único instante, porque é santo.
Agora quero ouvir tuas palavras no meu silêncio,
Ó meu Guia!
Põe fim a minha busca
Estou apenas esperando o Teu amor.
Sim, o teu peregrino está cego.
Segura a minha mão!
Eu ainda me encontro sozinho Contigo.
(Paulo Cesar de Oliveira © 01.08.2009)