
As lembranças de uma paixão,
Ou será amor
Ainda povoam o meu presente
Me deixam marcas que mostram
Por onde andei
Mas não podem impedir de viver
Uma nova paixão
Ou será amor
Mas será que ainda acredito no amor?
Afinal, o que é isso?
Tenho vivido sem ter vivido
Não posso viver no passado nem no futuro
Porque de real só tenho o presente
A vida segue o seu curso inexorável
Pra onde vai continua sendo um mistério
Não posso viver de esperanças nem de lembranças
Vou seguir meu caminho,
minha jornada aqui na Terra
Viajo sozinho
Mas nunca estou sozinho
Todos esses meus pensamentos me acompanham
Ah! O grande amor que não pude viver
Será por quê?
Como um monge
Para seguir viagem
Só preciso da minha túnica,
minhas sandálias e meu cantil de água
A vida é uma viagem
Não conhecemos o caminho
Nem o destino
Mas viajamos assim mesmo
Viajar é preciso
Ou será navegar é preciso...
As pessoas que encontramos nessa jornada
São lições de gratidão e perdão
Que aprendemos durante a viagem
É preciso lembrar delas com esses sentimentos
Elas também são viajantes como nós
Tentando lembrar quem são
Enquanto viajam sem saber o destino final
E conhecendo o caminho enquanto viajam
Talvez seja isso
O amor é isso
Uma viagem ao desconhecido
Que aprendemos enquanto viajamos
Ou será isso apenas uma paixão?
Mas qual é mesmo a diferença?
Se eu fosse poeta, isso poderia ser uma poesia
Mas quem vai compreender...
É tão próximo a distância entre um poeta e um louco
(© Paulo Cesar de Oliveira, 24.06.2011)
Ou será amor
Ainda povoam o meu presente
Me deixam marcas que mostram
Por onde andei
Mas não podem impedir de viver
Uma nova paixão
Ou será amor
Mas será que ainda acredito no amor?
Afinal, o que é isso?
Tenho vivido sem ter vivido
Não posso viver no passado nem no futuro
Porque de real só tenho o presente
A vida segue o seu curso inexorável
Pra onde vai continua sendo um mistério
Não posso viver de esperanças nem de lembranças
Vou seguir meu caminho,
minha jornada aqui na Terra
Viajo sozinho
Mas nunca estou sozinho
Todos esses meus pensamentos me acompanham
Ah! O grande amor que não pude viver
Será por quê?
Como um monge
Para seguir viagem
Só preciso da minha túnica,
minhas sandálias e meu cantil de água
A vida é uma viagem
Não conhecemos o caminho
Nem o destino
Mas viajamos assim mesmo
Viajar é preciso
Ou será navegar é preciso...
As pessoas que encontramos nessa jornada
São lições de gratidão e perdão
Que aprendemos durante a viagem
É preciso lembrar delas com esses sentimentos
Elas também são viajantes como nós
Tentando lembrar quem são
Enquanto viajam sem saber o destino final
E conhecendo o caminho enquanto viajam
Talvez seja isso
O amor é isso
Uma viagem ao desconhecido
Que aprendemos enquanto viajamos
Ou será isso apenas uma paixão?
Mas qual é mesmo a diferença?
Se eu fosse poeta, isso poderia ser uma poesia
Mas quem vai compreender...
É tão próximo a distância entre um poeta e um louco
(© Paulo Cesar de Oliveira, 24.06.2011)