terça-feira, 21 de junho de 2011

ESTRANHOS EM UM TERRA ESTRANHA

Discutiremos a inevitável desesperança das pessoas que buscam o lar aqui, sem mencionar a busca por felicidade em um mundo cujo propósito específico é nos manter afastados da nossa verdadeira felicidade – a Vontade de Deus. Nesse artigo, eu me focalizo na esperança que ainda pode ser encontrada em meio ao que o Curso descreve como um mundo que está “muito cansado agora… velho e exausto, e sem esperança” (MP-1.4:4-5).

Como Jesus repetidamente nos ensina em Um Curso em Milagres, o objetivo do ego ao criar o mundo físico foi (e continua a ser) perpetuar a ilusão da esperança no que é inerentemente uma situação sem esperança. Ele atinge esse objetivo impelindo-nos a buscar e encontrar as respostas para nossos problemas percebidos em qualquer coisa que seja externa às nossas mentes, dessa forma, é claro, assegurando que nunca vamos realmente encontrá-las, uma vez que a Resposta só pode ser encontrada dentro da mente que o ego teve sucesso em enterrar:

Uma escolha real não é uma ilusão. Mas o mundo não tem nenhuma a oferecer. Todas as suas estradas só levam ao desapontamento, ao nada e à morte. Não existe nenhuma escolha entre as suas alternativas. Não busques escapar dos problemas aqui. O mundo foi feito para que não fosse possível escapar dos problemas. Não sejas enganado por todos os nomes diferentes que são dados às estradas. Elas só têm um fim. E cada uma não passa de um meio de adquirir aquele fim, pois é a isso que todas as suas estradas conduzirão, por mais que os seus inícios pareçam diferentes; por mais que os seus percursos pareçam diferentes. O seu fim é certo, pois não existe nenhuma escolha entre elas. Todas conduzirão à morte (T-31.IV.2:1-12).

E é a escuridão da morte que nos atrai, como a seção sobre o terceiro obstáculo à paz explica (T-19.IV-C). Portanto, nós intencionalmente chegamos a esse mundo sem escolha, para viver, sofrer e finalmente morrer.

No entanto, a estratégia do ego em fazer o mundo ilusório foi esconder essa atração subjacente por trás de um véu de esquecimento. É essa amnésia deliberadamente selecionada que impede que nos lembremos de que foi realmente a escolha de nossas mentes vivermos na escuridão da separação, individualidade e especialismo. É realmente nossa decisão não voltarmos para a luz da verdade, a Presença amorosa do Espírito Santo que, em nossas mentes certas, continuamente nos chama para escolhermos outra vez. Seu chamado é um sussurro sublime que gentilmente nos lembra, em meio aos gritos estridentes do ego, de escolhermos o Cristo vivo – o verdadeiro Filho de Deus – como nossa Identidade, e não o travesti moribundo da criação que o ego chama de “Filho”.

Nossas vidas aqui são salas de aula, como Jesus nos ensina em Um Curso em Milagres, nas quais temos a escolha de aprender ou as lições escuras de culpa, ódio e desespero do ego, ou as lições repletas de luz de perdão, amor e esperança do Espírito Santo. A escolha, de acordo com o Curso, se resume simplesmente a com qual professor vamos escolher aprender, uma decisão baseada nas lições que desejamos aprender. Pelo fato de termos escolhido o ego, a vida realmente tem sido difícil, o mundo sendo um lugar “seco e poeirento, aonde criaturas famintas e sedentas vêm para morrer” (LE-pII.13.5:1). No entanto, “na crucificação está depositada a redenção” (T-26.VII.17:1), e então, quando a vida parece mais escura e fútil, ainda podemos escolher ouvir a Voz interior que fala sobre outra forma de perceber o mundo.

Tudo o que é necessário é uma pequena disponibilidade para pedirmos ajuda a Jesus ou ao Espírito Santo. Isso faz com que nossa disponibilidade seja quieta, e permite que Ele aponte o caminho. “Os sábios são silentes”, o poema de Helen nos diz, pois eles viram através dos truques do ego e, portanto, perceberam que nenhuma resposta à ilusão é necessária. A paciência é uma das dez características dos professores avançados de Deus – os mais sábios -, pois eles “estão certos do resultado [e] podem esperar, e esperar sem ansiedade” (MP-4.VIII.1:1). Na verdade, uma das descrições mais importantes do Um Curso em Milagre sobre o perdão salienta esse aspecto de espera paciente e confiante:

"O perdão… é quieto, e em sua quietude, nada faz… Meramente olha e espera e não julga."
(LE-pII.1.4:1,3).

Esse olhar e esperar pacientes nascem da certeza de que as coisas não são como parecem. A imagem escurecida de falha e morte do ego desvanece-se suavemente ante o gentil advento do perdão, afastada de nós por Jesus, nosso maior símbolo do mundo ocidental para a vida e a verdade. Como o poema afirma, em seu verso inicial, sobre o Jesus crucificado e aparentemente morto: “Venha, Minha criança/ E não O julgue. Ele não está morto. Tão brilhante é/ Sua radiância, que nada ainda permanece/ Obscurecido do Céu na dúvida da noite”.

Em outras palavras, nossas percepções mentem, pois elas nos dão o testemunho de uma realidade aparente de um mundo separado de tempo e espaço, ganho e perda, vida e morte. Nossos problemas aqui parecem tão reais, nossas necessidades tão prementes, que é quase impossível reconhecer o truque de ilusionismo do ego que nos faz ver algo onde não existe nada, e não ver o que realmente está lá. É por uma boa razão que através de todo o Curso, Jesus descreve o ego em palavras sugerindo um mágico, o mestre ilusionista. E então, Um Curso em Milagres nos ensina o quanto estamos errados e, na verdade, sempre estivemos – sobre tudo. É por isso que o poema diz: “Então, até o nascimento, tu não compreendeste/ Quem veio a ti. Nem podes ver/A Criança de esperança Que repousa em uma manjedoura”.

Nossas vidas individuais são as manjedouras nas quais, para reformular a adorável linha do livro de exercícios (LE-pII.182.10:1), Cristo renasce a cada vez que o viajante retorna para casa. Nosso lar é temporariamente a mente certa, que corrige e desfaz a insistência da mente errada do ego de que nosso lar é no corpo e no mundo, uma existência baseada em uma ordem ilusória de necessidades, derivada do nosso senso de falta. Essa falta começa no nascimento e não cessa até a morte, o final aparente do sonho corporal do ego. E, dentro desse sonho de escassez, o nascedouro de todo especialismo, nós cambaleamos por aí, com olhos que não vêem, e cérebros que não compreendem, ainda que a Criança da esperança repouse dentro de nossas mentes, pacientemente aguardando nossa decisão de voltarmos a Ela, nosso verdadeiro Ser.

A redenção que está depositada na crucificação, repousa dentro do poder de nossas mentes de escolher ver o mundo através dos olhos que realmente vêem, capacitando-nos a compartilhar a visão de Cristo. Assim como o prisioneiro liberto da famosa alegoria de Platão, os sábios que vêem através dos olhos do Cristo conhecem a diferença entre aparência e realidade, entre sombras e luz. Portanto, novamente, eles não são levados pelos problemas do mundo, reconhecendo que são todos o mesmo. E, sendo todos iguais, só requerem uma única solução – a visão de Cristo que vê através do véu ilusório da materialidade, vislumbrando a verdade interior. Como Jesus afirma sobre as “nuvens escuras de culpa”:

"Permite que o teu Guia te ensine a sua natureza sem substância à medida que Ele te conduz além delas, pois lá embaixo há um mundo de luz, sobre o qual não projetam sombra alguma."
(T-18.IX.8:3).

E depois, no texto:

"Não há problema, não há evento nem situação, não há perplexidade que a visão não selecione
". (T-20.VIII.5:6-8)

Uma vez que nossa própria voz de medo e especialismo tenha sido aquietada por nossa decisão de ouvir verdadeiramente, uma nova percepção vem a nós
(LE-pII.313), e podemos ver e ouvir. O sussurro sublime do Espírito Santo finalmente está livre para falar conosco sobre a simples verdade da mensagem de Jesus sobre a ressurreição e vida, o perdão e o Amor. O mundo não mais nos aprisiona por seus cantos de sereia que nos tentam com as aparentes alegrias da vida separada, pois ultrapassamos o mundo ilusório da morte até a terra pacífica do nosso gentil renascimento como o filho mais Santo de Deus:

Quando tiveres olhado para o que aparentava ser aterrador e tiveres visto tudo isso se transformar em paisagens de beleza e paz; quando tiveres olhado cenas de violência e morte e observado que mudaram e vieram a ser panoramas tranqüilos de jardins sob céus abertos, com a água clara, portadora da vida, correndo alegremente por eles em riachos dançantes que nunca se perdem, quem precisará persuadir-te a aceitar a dádiva da visão? E depois da visão, há alguém que poderia recusar aquilo que necessariamente se segue? Pensa só por um instante apenas nisso: podes contemplar a santidade que Deus deu ao Seu Filho. E nunca mais precisas pensar que há alguma outra coisa para veres
(T-20.VIII.11).

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O trabalho pioneiro de Sigmund Freud, o fundador da psicanálise, nos oferece um insight maravilhoso sobre o que deu errado com o relacionamento de Jesus com o mundo, e porque as coisas correram tão mal durante dois mil anos desde então, com sua visão repleta de esperança sobre o mundo real oculta por trás da zombaria de salvação oferecida pelo mundo no lugar dela.

Já se passou quase um século agora, desde que Freud cunhou o termo sonhos de conveniência para apreendermos uma experiência que quase todas as pessoas compartilham, e é aqui que encontramos nosso paralelo para o problema de Jesus, assim como em Um Curso em Milagres Jesus usa nossos sonhos enquanto estamos adormecidos como um modelo para nos ajudar a entender as dinâmicas dos sonhos despertos aos quais nos referimos como nossa “vida” aqui, na terra (vejam, T-2.I.4; T-10.I.2-3; e T-18.II).

Um exemplo de um sonho de conveniência é essa situação: enquanto estamos dormindo e desfrutando de um sonho repousante, um estímulo externo subitamente penetra essa paz e ameaça perturbar nosso sono. Entretanto, um mecanismo dinâmico dentro do cérebro vem em nosso socorro, e incorpora o estímulo ao sonho para que possamos continuar confortavelmente adormecidos, continuando a experiência agradável do sonho.

Portanto, por exemplo, a campainha de um telefone invadindo a quietude do nosso quarto agora se torna um símbolo integrante do sonho, permitindo-nos modificá-la como acharmos adequado – atender ao telefone, fazer com que ele pare de tocar, ligar a secretária eletrônica, etc -, assim como um truque cibernético pode escanear uma fotografia em um computador, e modificá-la para se adaptar à necessidade percebida; mudando cores, formatos e tamanhos, sem mencionar omitindo detalhes não desejados e criando aqueles que são desejados. E então, nosso sono continua sem ser abalado, e, para emprestar uma frase adorável do texto: “Nenhuma nota na canção do nosso sonho foi perdida” (T-26.V.5:4).

As considerações de Freud sobre esses sonhos de conveniência valem a pena ser citadas, especialmente sob a luz de nossa discussão de Jesus ser o “estímulo externo” que ameaça o sono ontológico do Filho adormecido. Todas as referências são de “A Interpretação dos Sonhos”, publicado pela primeira vez em 1900, exceto pela primeira, que vem em uma carta a Wilhelm Fliess, escrita em 1899:

Você sonha para evitar despertar, porque quer dormir (p. 283).

Todos os sonhos são, em certo sentido, sonhos de conveniência: eles servem ao propósito de prolongar o sono ao invés de despertar… Se ela [a mente] for obrigada a reconhecê-los [os estímulos externos], buscará uma interpretação para eles, o que transformará a sensação ativa corrente em um componente de uma situação que é desejada e que é consistente com o sono. A sensação ativa corrente é elaborada em um sonho para ser privada de realidade (p.233).

O mecanismo de desejar continuar dormindo é mais facilmente visto em sonhos de excitação, que modificam os estímulos sensórios externos de tal forma a torná-los compatíveis com a manutenção do sono; eles os elaboram em um sonho para privá-los de qualquer possibilidade de agirem como lembretes do mundo externo (p. 571).

Existem várias maneiras nas quais uma pessoa adormecida pode reagir a um estímulo sensório externo. Ela pode despertar ou pode ter sucesso em continuar adormecida apesar dele. No último caso, ela pode fazer uso do sonho para se livrar do estímulo externo… sonhando que está em uma situação que é absolutamente incompatível com o estímulo (p. 680-81).

Extrapolando os insights de Freud para a situação experienciada com Jesus, podemos ver como as pessoas escolhem permanecer adormecidas, excluindo Jesus, o estímulo externo ao seu sonho de uma vida de individualidade e materialidade. Elas conseguem isso trazendo-o para o sonho de especialismo e para o corpo, continuando a sonhar que estavam “em uma situação absolutamente incompatível” com sua realidade não-corpórea e não-especial além do sonho do mundo. E, uma vez que eles combinam Jesus com o mundo de sonho, inevitavelmente terão se privado de qualquer possibilidade de ele “agir como um lembrete” desse mundo, pois escolheram “roubar dele sua realidade”. E então, seu sonho tem sucesso em seu objetivo de “se livrar” dele.

E tudo isso simplesmente continua a “evitar que tenham que despertar”, porque eles desejaram continuar com o sonho de separação para que pudessem continuar a sonhar com o especialismo e o pecado.

A questão principal, portanto, é que não queremos despertar, e então, buscamos falsas esperanças de felicidade ao invés disso. Essas esperanças sempre vão ensejar um desejo não apenas de algum repouso dentro do sonho de dor e sofrimento, o que certamente é compreensível, mas também o ato de igualar tal cessação de dor com a paz do Céu. Na verdade, usualmente é necessário ficarmos livres da dor física ou psicológica para podermos nos mover além dela, para a tentação subjacente de adorar o ídolo ao invés de nos voltarmos para o verdadeiro Deus Que está “além de todos os ídolos” (T-30.III). E então, como uma defesa contra o retorno a esse Deus, nasce a necessidade por ídolos, citada em alguma parte do Um Curso em Milagres como nossos relacionamentos especiais de amor:

Eles [ídolos] são apenas substitutos para a tua realidade. De algum modo, tu acreditas que completarão o teu pequeno ser, dando-te segurança em um mundo percebido como perigoso, com forças concentradas contra a tua confiança e a paz da tua mente. Eles têm o poder de suprir o que te falta e acrescentar o valor que tu não tens. Ninguém acredita em ídolos sem se ter escravizado à pequenez e à perda. E assim, precisa buscar a força além de seu pequeno ser para levantar a cabeça e se colocar à parte de toda a miséria que o mundo reflete (T-29.VIII.2:1-8).

E um dos maiores ídolos do mundo, a incorporação de falsas esperanças, foi Jesus, sobre quem o Curso diz: “Alguns ídolos amargos foram feitos dele, que seria o único irmão para o mundo” (ET-5.5:7). Ao invés de nos lembrar da sua realidade além do sonho, ele se tornou um substituto para esse Ser – um ídolo -, cujo propósito era provar a realidade do nosso sonho. E então, ao invés de nos tornarmos como ele, fizemos com que ele se tornasse como nós, à imagem e semelhante de um ser físico, no entanto, um mais especial e santo do que nós.

De forma interessante, em Um Curso em Milagres, Jesus nos provê com uma descrição de um sonho de conveniência:

Se uma luz subitamente se acende enquanto alguém está sonhando um sonho amedrontador, ele pode inicialmente interpretar a própria luz como parte do seu sonho e ter medo. Todavia, quando acorda, a luz é percebida corretamente como a liberação do sonho, ao qual já não mais se confere realidade. Essa liberação não depende de ilusões. O conhecimento que ilumina não só te põe em liberdade, mas te mostra também claramente que tu és livre (T-2.I.4:8-15).

E assim foi com Jesus. Como uma luz que foi acesa em nosso quarto, chamando o Filho de Deus para despertar do seu sonho confortável de individualidade, especialismo, pecado e morte, Jesus apareceu subitamente dentro do sonho do mundo. Sua própria presença afirmou o seguinte: esse mundo de tempo e espaço é um sonho que, na verdade, já acabou; é possível despertar desse sonho ouvindo minhas palavras e seguindo meu exemplo; os muitos ídolos nos quais vocês acreditam não são verdadeiros, porque o Deus real não é o deus pessoal ou tribal dos seus ancestrais, mas um Deus impessoal de Totalidade, Unicidade e Amor. Aqueles que experimentam esse estímulo têm a escolha entre despertar e responder ao seu chamado, ou vê-lo como uma influência nociva e amedrontadora, permanecendo adormecidos e, como no nosso já mencionado truque de computador, trazê-lo para o sonho ilusório da realidade física, pecado e redenção mágica, dessa forma, omitindo a realidade considerada inaceitável, modificando-o para atender melhor às suas necessidades específicas.

Assim como com nosso sonhador noturno, o Filho de Deus teve, e ainda tem, a escolha entre despertar do seu sonho e se unir a Jesus fora do sonho, ou de trazer Jesus para o seu sonho, dessa forma, permanecendo adormecido. A decisão de despertar do sonho e responder ao chamado de Jesus também é uma decisão de dizer que não quer mais permanecer adormecido. E essa é a parte difícil da decisão: dizer não ao sonho. É a rejeição do chamariz do ego de permanecer como um indivíduo que é o cerne da mudança da mente, que é o objetivo do Um Curso em Milagres, e um lembrete importante para todos nós nessa época de Natal. É a rejeição dos nossos pensamentos de julgamento e ataque, de separação e manipulação. É a aceitação da presença amorosa de Jesus em nossas mentes que nos lembra da felicidade que repousa além de todos os sonhos.


Jesus, como um pensamento de perfeito amor, é a luz desse amor brilhando através de toda a mente sonhadora da Filiação, carregando uma mensagem diferente das manifestações mundanas da voz do ego. Portanto, para entendermos como Jesus é nossa esperança, precisamos primeiro reconhecer e aceitar a falta de esperança de encontrar qualquer felicidade dentro do mundo de sonho. Só então, podemos saber quem ele verdadeiramente é – um pensamento de amor na mente, e não um corpo -, uma vez que entender o propósito do seu aparecimento vai nos capacitar a entender seu significado. Sua mensagem é a da inerente desesperança de tentar encontrar a salvação no mundo, e da verdadeira esperança de salvação na mente. E então, podemos entender que ele veio na verdade como uma luz de esperança para o sonho escurecido da desesperança; uma estrela que não brilha fora de nós, mas no Céu interior, nos chamando para aceitarmos sua presença amorosa como um sinal de que o tempo do Cristo chegou
(T-15.XI.2:1-2). Venham, minhas crianças”, ele nos chama, “Venham até mim e me deixem levá-los gentilmente para casa comigo”.


A paz de Deus está destinada para o Filho que Ele ama. Entre comigo e deixe sua quietude encobrir a terra para sempre. Está feito. Pai, sua Voz nos chamou para casa finalmente: o sonho se foi. Desperte, Minha criança, em amor (As Dádivas de Deus, p. 122-123).


Kenneth Wapnick, Ph.D.
Tradução: Eliane Ferreira de Oliveira