sexta-feira, 15 de janeiro de 2016


“[...] a poesia é o que nos aproxima de nossa morte, pois finca raízes em nossa carne, pondo-nos também em questão. Quando isso acontece, o mundo deixa de ser a realidade estável do senso comum para se mostrar como paisagem de instabilidade. Pois a realidade não é estável, e sua mobilidade é o mistério que nos toma sempre inesperadamente, restando-nos o abismo (1).

Referência:
(1) PESSANHA, Fábio Santana. A hermenêutica do mar – Um estudo sobre a poética de Virgílio de Lemos. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2013, p. 60.