TEU CORPO
Não posso dizer que sinto tua falta
porque nunca a tive perto de mim
nunca me empregnei do teu cheiro
tão pouco me queimei no calor do teu corpo
mas a tive em desejos e sonhos
onde explorava teu corpo
como um mendigo morrendo de fome
devora um prato de saborosa refeição
apenas uma analogia
afinal, isso também é poesia
porque nunca a tive perto de mim
nunca me empregnei do teu cheiro
tão pouco me queimei no calor do teu corpo
mas a tive em desejos e sonhos
onde explorava teu corpo
como um mendigo morrendo de fome
devora um prato de saborosa refeição
apenas uma analogia
afinal, isso também é poesia
eu não consigo parar de olhar a fotografia do teu corpo
de decorar cada linha, cada dobra dele
de imaginar como você faz amor
ou se geme de gozo
ou se apenas goza em silêncio
como devem gozar as monjas budistas
ou as freiras do convento
de decorar cada linha, cada dobra dele
de imaginar como você faz amor
ou se geme de gozo
ou se apenas goza em silêncio
como devem gozar as monjas budistas
ou as freiras do convento
sim,
eu posso dizer sim,
que sinto tua falta
a tua ausência
e que sonho em beijar tua boca
porque essas minhas palavras e esses meus desejos
em algum espaço tempo
serão lidas, ouvidas e sentidas
porque eu te quero
nem que seja por um dia
uma noite
uma semana
uma vida
ou até o fim dos tempos
eu posso dizer sim,
que sinto tua falta
a tua ausência
e que sonho em beijar tua boca
porque essas minhas palavras e esses meus desejos
em algum espaço tempo
serão lidas, ouvidas e sentidas
porque eu te quero
nem que seja por um dia
uma noite
uma semana
uma vida
ou até o fim dos tempos
*pco