sexta-feira, 19 de dezembro de 2014


INFINITO DESCONHECIDO

Eu prefiro a minha consciência
de ser o que realmente penso que sou
Do que o teu "amor"
que criou uma imagem falsa de mim
Não, com certeza eu não nasci para satisfazer teu ego e seus caprichos, tuas necessidades
Eu sou o que eu sou
Mesmo não sabendo onde estou ou para onde vou
Natural, desprendido e espontâneo
O rio segue seu curso desviando das pedras e obstáculos em direção ao mar
Eu também quero me unir ao oceano que és Tu, Infinito Desconhecido
Energia Suprema e Criadora,
quanto tempo tem a eternidade do meu tempo?
Quanto tempo dura a espera contados no meu tempo?
Onde se desliga aquilo que mantém essa ilusão
Quando eu cheguei aqui, eu me lembro que havia alguém comigo
Nos perdemos em milhões de encarnações
Me perdi em milhões de ilusões e corações
Quanto tempo dura mesmo a Eternidade?
Doce essa ilusão, se não fosse apenas ilusão
Doce e suave esse amor e esse desejo que vejo nos teus olhos
Amarga essa lembrança de ti porque é apenas ausência

\pco