Eu vejo três tipos de seres no universo, três tipos distintos: existem os deuses e os seres humanos. E existem os poetas.
Nunca consegui compreender os dois primeiros. Fiquei cansado deles.
Os seres humanos acham meus poemas conflitantes. E os deuses nunca acham nada.
Eu sinto estar nesse mundo num lugar que não é meu.
E eu não sei te explicar isso.
Se ao menos você entendesse minha poesia. Era um início. Nós tínhamos uma chance.
Mas, você que tanto estudou e tem uma biblioteca cheia de livros.
Quer que meus poemas tenham lógica, coerência e não sejam conflitantes.
Impossível!
Minha poesia é uma autobiografia.
Ela é igual a mim: ilógica, incoerente e cheia de conflitos.
(Paulo Cesar de Oliveira - 30.10.2011)
domingo, 30 de outubro de 2011
sábado, 29 de outubro de 2011
DOENÇAS, CULPA E MEDO
"UCEM nos ensina que existem somente 2 emoções: amor e medo. Portanto, a culpa seria uma forma de medo. A culpa ontológica pela crença de que é possível se separar de Deus é um sentimento inconsciente profundo do erro na mente da mente adormecida. A culpa vem da crença inconsciente no pecado e erro."
"Todos os sintomas aparentes da doença são o resultado da tentativa de projetar esta culpa inconsciente no corpo. Conforme o erro é liberado, a culpa é substituída pelo Amor na consciência que reside mais profundamente quieto no âmago do nosso Ser."
"Culpa, como o termo que é usado na psicologia, se refere ao sentimento conectado ao comportamento que é julgado ser errôneo. Porém a culpa é o resultado da falsa crença e é curada no perdão como UCEM ensina. Comportamento é um efeito. Quando a falsa “causa” (ego) é exposto e liberado completamente, a experiência da culpa é impossível."
"Já que só a mente pode estar doente, só a mente pode ser curada."
PARA GUARDAR E LEMBRAR
Preciso guardar essas três frases aqui pois elas fazem parte da pequena história da minha vida na medida em que representou um momento e uma grande lição. Era o ano de 2008. Um ano de sacrifícios, muito esforço e muito aprndizado. Não quero esquecer dissso.

(“Leve-me à Verdade – Desfazendo o Ego” – N.Sanchez e T. Vieira, Tradução de Maria Theraza de Barros Camargo”, Íbis Libris Editora, 2008)
2) “Uma parte de nossos maiores professores são esses que, entre outras coisas, nos frustram, enraivecem, ferem, confundem, ou nos abandonam. Podem ser sócios, parceiros, familiares, amigos, colegas, parentes, filhos, chefes, patrões ou estranhos. Essas pessoas todas têm a capacidade de nos desestabilizar, e incitar várias reações. Essas pessoas “irritantes,” que parecem por vezes nos torturar, prejudicar, detêm várias chaves poderosas para nossa liberdade e liberação. Sem esses comportamentos provocadores e desafiadores, fica fácil para nosso ego conseguir se manter em êxtase complacente, crescendo, no final, para um monstro de gigantescas proporções, sempre na intenção de nossa aniquilação. Sem esses grandes professores, fica muito mais difícil nos tornarmos cientes da existência do ser-ego. Por intermédio de nossos encontros aprendemos tanto dos contrastes oferecidos pelo “ofensivo” comportamento de nosso professor. À medida que prosseguimos nossa jornada, com nossa crescente atenção, temos a oportunidade de reconhecer – e agradecer – o valor, e a importância, dessas pessoas em nossas vidas.

3) “E a gratidão a Deus vem a ser a forma na qual Ele é lembrado, pois o amor não pode estar muito atrás de um coração agradecido e de uma mente grata...”
(UCEM)
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
JESUS FALA DE SI MESMO NO UCEM
É difícil dizer que parte do livro “Um Curso Em Milagres - UCEM” é mais importante do que a outra. Na verdade acaba sendo uma escolha pessoal, pois o livro é um todo onde cada frase se completa em outra. O livro é um curso, um curso de treinamento da mente, como está escrito em algum lugar no próprio livro. Um curso para o leitor e praticante mudar a sua mente.
No entanto, uma das passagens mais importantes e fundamentais na minha avaliação ocorre logo no início do livro quando Jesus fala de si mesmo. No meu exemplar atual publicado pela editora Prestígio Editorial, Rio de Janeiro, 2011 e traduzido da versão brasileira e revisto por P&C Associados, tal passagem é encontrada no Capítulo 1, “O Significado dos Milagres”, Parte II, Parágrafo 3, pág. 7, a qual cito-a literalmente:
“...Tu és uma criação perfeita e deves experimentar reverência somente na presença do Criador da perfeição. (...) Iguais não devem se reverenciar um ao outro, pois a reverência implica desigualdade. É, portanto, uma reação inadequada a mim. Um irmão mais velho tem direito ao respeito por sua maior experiência e à obediência por sua maior sabedoria. Ele também tem direito ao amor porque é um irmão, e à devoção se é devotado. Somente a minha devoção que me dá direito à tua. Não há nada em mim que tu não possas atingir. Eu nada tenho que não venha de Deus. A diferença entre nós agora é que eu não tenho nada mais. Isso me deixa em um estado em que em ti é apenas potencial”
Leitor! Maravilhoso texto. Logo no primeiro capítulo do livro, Jesus se posiciona, se define e quebra todo aquela colossal idolatria que o cristianismo e principalmente a Igreja de Roma impôs as pessoas até hoje.
O texto do Mestre também é uma obra prima de humildade.
As palavras chaves seriam RESPEITO, OBEDIÊNCIA , AMOR e DEVOÇÃO e justifica cada um desses sentimentos e comportamentos.
Me chamou atenção a questão da devoção, “...à devoção se é devotado”. Nossa! Nenhum encarnado, mestre ou não foi tão devotado ao seu irmão do que Jesus.
Me chamou atenção a questão da devoção, “...à devoção se é devotado”. Nossa! Nenhum encarnado, mestre ou não foi tão devotado ao seu irmão do que Jesus.
Mas Jesus não fala em idolatria e reverência. Que é justamente o que as religiões dizem para você fazer.
Uma outra afirmação do Mestre que é extremamente importante: “...Não há nada em mim que tu não possas atingir...”. Me lembro que essa frase está na Bíblia também, não me lembro se com as mesmas palavras, mas com o mesmo signficado. Jesus está me dizendo, “eu sou sim Filho de Deus, mas você e todos os teus irmãos também o são”. É assim que interpreto essas palavras do Mestre. Ele não se coloca como alguém especial ou como um deus.
E por fim a última frase: ”A diferença entre nós agora é que eu não tenho nada mais. Isso me deixa em um estado em que em ti é apenas potencial”.
Jesus está falando aqui do ego. Posso afirmar isso porque já li o livro todo e o estudo há dez anos. O que ele não tem mais é o ego. E nós ainda o temos. Essa é a diferença entre Jesus e a gente. É essa diferença que nos mantém presos na Roda de Nascimentos e Mortes.
Potencialmente somos os Filhos Perfeitos de Deus, mas na prática agimos dominados pelo ego num mundo criado pelo ego. Uma ilusão. Ou como diz o Curso (o livro), uma insana idéia tomou conta da mente do Filho de Deus e ele acredita que é um pecador, que foi expulso de Casa e que o Pai o está castigando. Essa é a idéia, sistema de pensamento que ego nos faz acreditar.
(©Paulo Cesar de Oliveira – 27.10.2011)
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Não sei. Falta-me um sentido, um tato
Para a vida, para o amor, para a glória...
Para que serve qualquer história,
Ou qualquer fato?
Oco dentro de mim, sem depois nem antes.
Parece que passam sem ver-me os instantes,
Mas passam sem que o seu passo seja leve.
Começo a ler, mas cansa-me o que inda não li.
Quero pensar, mas dói-me o que irei concluir.
O sonho pesa-me antes de o ter. Sentir
É tudo uma coisa como qualquer coisa que já vi.
Não ser nada, ser uma figura de romance,
Sem vida, sem morte material, uma idéia,
Qualquer coisa que nada tornasse útil ou feia,
Uma sombra num chão irreal, um sonho num transe.
INTERVALO DOLOROSO
Tudo me cansa, mesmo o que não me cansa. A minha alegria é tão dolorosa como a minha dor.
Quem me dera ser uma criança pondo barcos de papel num tanque de quinta, com um dossel rústico de entrelaçamentos de parreira pondo xadrezes de luz e sombra verde nos reflexos sombrios da pouca água.
Entre mim e a vida há um vidro ténue. Por mais nitidamente que eu veja e compreenda a vida, eu não posso lhe tocar.
Raciocinar a minha tristeza? Para quê, se o raciocínio é um esforço? e quem é triste não pode esforçar-se. Nem mesmo abdico daqueles gestos banais da vida de que eu tanto quereria abdicar. Abdicar é um esforço, e eu não possuo o de alma com que esforçar-me.
Quantas vezes me punge o não ser o manobrante daquele carro, o cocheiro daquele trem! qualquer banal Outro suposto cuja vida, por não ser minha, deliciosamente se me penetra de eu querê-la e se me penetra até de alheia! Eu não teria o horror à vida como a uma Coisa. A noção da vida como um Todo não me esmagaria os ombros do pensamento.
Os meus sonhos são um refúgio estúpido, como um guarda chuva contra um raio.
Sou tão inerte, tão pobrezinho, tão falho de gestos e atos.
Por mais que por mim me embrenhe, todos os atalhos do meu sonho vão dar a clareiras de angústia.
Mesmo eu , o que sonha tanto, tenho intervalos em que o sonho me foge. Então as coisas aparecem-me nítidas. Esvai-se a névoa de quem me cerco. E todas as arestas visíveis ferem a carne da minha alma. Todas as durezas olhadas me magoam o conhêce-las durezas. Todos os pesos visíveis de objectos me pesam por a alma dentro.
A minha vida é como se me batessem com ela.
Meditei hoje, num intervalo de sentir, na forma de prosa de que uso. Em verdade, como escrevo? Tive, como muitos têm tido, a vontade pervertida de querer ter um sistema e uma norma. É certo que escrevi antes da norma e do sistema; nisso, porém, não sou diferente dos outros.
Analisando-me à tarde, descubro que o meu sistemade estilo assenta em dois princípios, e imediatamente, e à boa maneira dos bons clássicos, erijo esses dois princípios em fundamentos gerais de todo estilo: dizer o que se sente exactamente como se sente - claramente, se é claro; obscuramente, se é obscuro; confusamente, se é confuso - ; compreender que a gramática é um instrumento, e não uma lei.
Fazer qualquer coisa completa, inteira, seja boa ou seja má - e, se nunca é inteiramente boa, muitas vezes não é inteiramente má - , sim, fazer uma coisa completa causa-me, talvez, mais inveja do que outro qualquer sentimento. É como um filho: é imperfeita como todo o ente humano, mas é nossa como os filhos são.
E eu, cujo espírito de crítica própria me não permite senão que veja os defeitos, as falhas, eu, que não ouso escrever mais que trechos, bocados, excertos do inexistente, eu mesmo, no pouco que escrevo, sou imperfeito também. Mais valeram pois, ou a obra completa, ainda que má, que em todo o caso é obra; ou a ausência de palavras, o silêncio inteiro da alma que se reconhece incapa de agir.
[Bernardo Soares (Fernando Pessoa) em "O Livro do Desassossego"]
Quem me dera ser uma criança pondo barcos de papel num tanque de quinta, com um dossel rústico de entrelaçamentos de parreira pondo xadrezes de luz e sombra verde nos reflexos sombrios da pouca água.
Entre mim e a vida há um vidro ténue. Por mais nitidamente que eu veja e compreenda a vida, eu não posso lhe tocar.
Raciocinar a minha tristeza? Para quê, se o raciocínio é um esforço? e quem é triste não pode esforçar-se. Nem mesmo abdico daqueles gestos banais da vida de que eu tanto quereria abdicar. Abdicar é um esforço, e eu não possuo o de alma com que esforçar-me.
Quantas vezes me punge o não ser o manobrante daquele carro, o cocheiro daquele trem! qualquer banal Outro suposto cuja vida, por não ser minha, deliciosamente se me penetra de eu querê-la e se me penetra até de alheia! Eu não teria o horror à vida como a uma Coisa. A noção da vida como um Todo não me esmagaria os ombros do pensamento.
Os meus sonhos são um refúgio estúpido, como um guarda chuva contra um raio.
Sou tão inerte, tão pobrezinho, tão falho de gestos e atos.
Por mais que por mim me embrenhe, todos os atalhos do meu sonho vão dar a clareiras de angústia.
Mesmo eu , o que sonha tanto, tenho intervalos em que o sonho me foge. Então as coisas aparecem-me nítidas. Esvai-se a névoa de quem me cerco. E todas as arestas visíveis ferem a carne da minha alma. Todas as durezas olhadas me magoam o conhêce-las durezas. Todos os pesos visíveis de objectos me pesam por a alma dentro.
A minha vida é como se me batessem com ela.
Meditei hoje, num intervalo de sentir, na forma de prosa de que uso. Em verdade, como escrevo? Tive, como muitos têm tido, a vontade pervertida de querer ter um sistema e uma norma. É certo que escrevi antes da norma e do sistema; nisso, porém, não sou diferente dos outros.
Analisando-me à tarde, descubro que o meu sistemade estilo assenta em dois princípios, e imediatamente, e à boa maneira dos bons clássicos, erijo esses dois princípios em fundamentos gerais de todo estilo: dizer o que se sente exactamente como se sente - claramente, se é claro; obscuramente, se é obscuro; confusamente, se é confuso - ; compreender que a gramática é um instrumento, e não uma lei.
Fazer qualquer coisa completa, inteira, seja boa ou seja má - e, se nunca é inteiramente boa, muitas vezes não é inteiramente má - , sim, fazer uma coisa completa causa-me, talvez, mais inveja do que outro qualquer sentimento. É como um filho: é imperfeita como todo o ente humano, mas é nossa como os filhos são.
E eu, cujo espírito de crítica própria me não permite senão que veja os defeitos, as falhas, eu, que não ouso escrever mais que trechos, bocados, excertos do inexistente, eu mesmo, no pouco que escrevo, sou imperfeito também. Mais valeram pois, ou a obra completa, ainda que má, que em todo o caso é obra; ou a ausência de palavras, o silêncio inteiro da alma que se reconhece incapa de agir.
[Bernardo Soares (Fernando Pessoa) em "O Livro do Desassossego"]
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
sábado, 22 de outubro de 2011
COISAS DE MULHER
Coisas que só as mulheres sabem o significado:
Aliança = Garantia financeira.
Amante = Homem que faz tudo aquilo que o marido nunca faz.
Amor impossível = Um pretendente pobre.
Amor impossível = Um pretendente pobre.
Batom = Poderosa arma feminina que deixa marcas fatais.
Bolsa = Membro essencial no funcionamento do corpo feminino.
Cansaço = Vontade de ficar sozinha.
Carteira = Principal órgão masculino.
Certeza = Quase certeza.
Confiança = Ação incompatível com os homens.
Dor de cabeça = Falta de vontade.
Extravasar = Galinhar.
Falta de atenção = Falta de presentes.
Fracasso = Perder um homem para uma mulher mais magra.
Gravidez = Investimento a longo prazo.
Minutos = Horas. Principalmente antes de sair.
Maquiagem = Realce da beleza natural e disfarce da feiúra original.
Meia calça = Camada de acabamento das pernas.
Namorado = Desculpa usada para despistar homens indesejados.
Nunca = Por enquanto não...
Pílula = Medicamento usado no momento certo e suspenso no momento oportuno.
Problemas conjugais = Ausência de orgasmo.
Satisfação = Verbete desconhecido no dicionário feminino.
Seios = Sinônimo de maçaneta, pois também abrem muitas portas.
Talvez = Sim.
Terapia de grupo = Shopping com as amigas.
Valorização = Flores no dia seguinte.
Coisas que só uma mulher consegue: Bolsa = Membro essencial no funcionamento do corpo feminino.
Cansaço = Vontade de ficar sozinha.
Carteira = Principal órgão masculino.
Certeza = Quase certeza.
Confiança = Ação incompatível com os homens.
Dor de cabeça = Falta de vontade.
Extravasar = Galinhar.
Falta de atenção = Falta de presentes.
Fracasso = Perder um homem para uma mulher mais magra.
Gravidez = Investimento a longo prazo.
Minutos = Horas. Principalmente antes de sair.
Maquiagem = Realce da beleza natural e disfarce da feiúra original.
Meia calça = Camada de acabamento das pernas.
Namorado = Desculpa usada para despistar homens indesejados.
Nunca = Por enquanto não...
Pílula = Medicamento usado no momento certo e suspenso no momento oportuno.
Problemas conjugais = Ausência de orgasmo.
Satisfação = Verbete desconhecido no dicionário feminino.
Seios = Sinônimo de maçaneta, pois também abrem muitas portas.
Talvez = Sim.
Terapia de grupo = Shopping com as amigas.
Valorização = Flores no dia seguinte.
•Passar a vida inteira, lutando contra o próprio cabelo.
•Comprar uma blusa que não combina com mais nada, só porque estava em promoção.
•Ser tratada feito idiota pelo mecânico na oficina.
•Fingir naturalidade durante um exame ginecológico.
•O poder de uma calça jeans para radiografar a estrutura do corpo.
•Ter crise conjugal, crise existencial, crise de identidade e crise de nervos.
•Ser mãe solteira, mãe casada, mãe separada e mãe do marido.
•Assistir futebol só para fazer companhia a ele.
•Lavar a calcinha no chuveiro e depois pendurá-la na torneira.
•Escutar que mulher ao volante é perigo constante e homem ao lado é perigo dobrado.
•Depilar a perna de 15 em 15 dias, com cera.
•Rasgar a meia na entrada da festa.
•Sentir-se pronta para conquistar o mundo, quando está usando um batom novo!
•Chorar no banheiro se olhando no espelho pra ver qual o melhor ângulo.
•Achar que seu relacionamento acabou e depois descobrir que era tudo tensão pré-menstrual.
•Nunca saber se é para dividir a conta, ou se é para ficar meiguinha.
•Ser chamada de tia por uns brotinhos bem gatinhos.
•Colocar cinta para disfarçar a barriga.
•Ficar completamente feliz porque ele ligou.
•Dizer não, para ele insistir bastante e, aí, dizer sim!
•Sorrir gentilmente para o cliente enquanto uma cólica louca engole você.
Coisas que só as mulheres entendem:
10. Por que é bom ter cinco pares de sapatos pretos;
09. A diferença entre creme, marfim, e bege claro;
08. Que chorar pode ser divertido;
07. Roupas soltas;
06. Uma salada, uma bebida diet e um sundae de chocolate fazem um almoço equilibrado;
05. Descobrir um vestido de marca, em oferta, pode ser considerada uma experiência de vida;
04. A inexatidão de toda balança;
03. Achar o homem ideal é difícil, mas achar um bom cabeleireiro é praticamente impossível;
02. Por que um telefonema entre duas mulheres nunca dura menos que dez minutos;
E o tópico número 01 que só as mulheres entendem:
01. As outras mulheres!
OS 10 MELHORES LIVROS DE TODOS OS TEMPOS
A revista Time publicou uma lista com os 10 melhores livros de toda a história, onde o autor do artigo assegura que fazer uma lista como esta é uma obscenidade já que "a literatura é o reino do inefável e do não quantificável". O polêmico Top 10 que coloca no mesmo tacho a ficção, não-ficção, a poesia, o épico, o dramático e todos os gêneros literários que existem para submergir na busca dos dez melhores livros de toda a história foi criado pelo site Top ten Books com a indicação de centenas de escritores.
Desta forma chegou a um exercício intelectual bastante subjetivo que dá margem a questionamentos se são os melhores para nós, e ainda que não o sejam, sim conseguem ser das melhores opções de clássicos da literatura mundial para a gente ler neste 2011. A seleção ficou assim:
1.Anna Karenina de Leon Tolstói;
2.Madame Bovary de Gustave Flaubert;
3.Guerra e Paz de Leon Tolstói;
4.Lolita de Vladimir Nabokov.
5.As aventuras de Huckleberry Finn de Mark Twain;
6.Hamlet de William Shakespeare;
7.O Grande Gatsby de F. Scott Fitzgerald.
8.Em busca do tempo perdido de Marcel Proust;
9.Contos de Anton Tchekhov de Anton Tchekhov;.
10.Middlemarch de George Eliot.
O que você achou desta lista? Quantos livros já leu dela? Recomendaria algum? Por quê?
O OLHO DE DEUS
O Observatório Europeu Austral (ESO) publicou dias atrás uma surpreendente imagem da nebulosa planetária Helix, conhecida pelos astrônomos como o "Olho de Deus", captada desde o observatório chileno de La Silla.
É sabido que as formas e estruturas se repetem no Universo, mas para a visão humana poder contemplar um "olho" espacial que mede dois anos luz, há pouco menos de 20 bilhões de quilômetros, é uma experiência única.
Em 1824, um astrônomo alemão descobriu-a e desde então tem suscitado muito interesse. O telescópio espacial Hubble e o Very Large Telescope do ESO já captaram imagens dela no passado. Mas a última e detalhada imagem de Helix, que se encontra na constelação de Aquário a 700 anos luz da Terra, é a melhor e mais bela.
Em uma nota de imprensa, o ESO explica que Helix, ou NGC 7293, como é conhecida pelos cientistas, constitui um dos exemplos mais espetaculares de nebulosa planetária.
Apesar de seu nome, as nebulosas planetárias pouco têm a ver com os planetas, já que são um objeto gasoso constituído pelo resplendor final das estrelas de baixa massa ou intermediária antes de se converter em anãs brancas (que é o estado final da evolução de uma estrela). No futuro, o Sol também passará pelo estado de nebulosa planetária e terminará sendo uma anã branca.
Nas nebulosas planetárias, as lufadas de gás desprendem-se da superfície da estrela, com freqüência descrevendo intrincadas e belas formas, e brilham pela intensa radiação ultravioleta da estrela, pálida mas muito quente. Os cientistas explicam que, provavelmente, Helix é composta por ao menos dois discos separados e tem anéis externos e filamentos. O disco interno mais brilhante da nebulosa planetária se expande a uma velocidade de 100 mil quilômetros por hora e demoram unss 12 mil anos para formar-se.
A última imagem de Helix permitiu aos astrônomos contemplar também remotas galáxias agrupadas que podem ser vislumbradas através do gás incandescente da nebulosa planetária. Apesar da espetaculosidade da imagem telescópica, de seu grande tamanho (cobre uma área do céu igual ao ocupado por um quarto da Lua cheia) e de sua forma de olho, o órgão visual humano não consegue vê-la facilmente.
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
AMAR VERBO INTRANSITIVO
Amar pra mim é essencialmente um verbo intransitivo, nós simplesmente amamos, não amamos o que ou quem.
Na minha fé é impossível ser feliz sem amar, mas não somos capazes de nos conectar a esse Amor diretamente, ele é muito sublime e etéreo para a nossa brutalidade. Precisamos de canais para alcançá-lo, que são simbolizados através de algum objeto, concreto ou abstrato.
O grande canal do sacerdote é a prece; o do monge budista é a meditação; o da mãe são os filhos; o do heremita é a liberdade; o do misantropo é, por exemplo, a natureza; o da maioria das pessoas são os amigos e por aí vai. Para aquele que refuta todos esses, ainda há o amor-próprio, nosso canal primordial. Sem esse último a vida perde o seu sentido.
Logo, cada um de nós deve buscar os seus canais, pois é através deles que amamos !
(Significado de Misantropo: adj. e s.m. Que ou aquele que tem aversão à sociedade dos homens, que aborrece a companhia humana. Homem melancólico.)
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
A TERCEIRA INTELIGÊNCIA
No início do século 20, o QI era a medida definitiva da inteligência humana.
Só em meados da década de 90, a "descoberta da inteligência emocional mostrou que não bastava o sujeito ser um gênio se não soubesse lidar com as emoções."
A ciência começa o novo milenio com descobertas que apontam para um terceiro quociente, o da inteligência espiritual.
Ela nos ajudaria a lidar com questões essenciais e pode ser a chave
para uma nova era no mundo dos negócios.
Drª Dana Zohar - Oxford
No livro QS - Inteligência Espiritual, lançado no ano passado, a
física e filósofa americana Dana Zohar aborda um tema tão novo quanto polêmico: a existência de um terceiro tipo de inteligência que aumenta os horizontes das pessoas, torna-as mais criativas e se manifesta em sua necessidade de encontrar um significado para a vida.
Ela baseia seu trabalho sobre Quociente Espiritual (QS) em pesquisas só há pouco divulgadas de cientistas de várias partes do mundo que descobriram o que está sendo chamado "Ponto de Deus" no cérebro, uma área que seria responsável pelas experiências espirituais das pessoas.
O assunto é tão atual que foi abordado em recentes reportagens de capa pelas revistas americanas Neewsweek e Fortune.
Afirma Dana:
"A inteligência espiritual coletiva é baixa na sociedade moderna.
Vivemos numa cultura espiritualmente estúpida, mas podemos agir para elevar nosso quociente espiritual".
Aos 57 anos, Dana vive em Inglaterra com o marido, o psiquiatra Ian Marshall, co-autor do livro, e com dois filhos adolescentes.
Formada em física pela Universidade de Harvard, com pós-graduação no Massachusetts Institute of Tecnology (MIT), ela atualmente leciona na universidade inglesa de Oxford.
É autora de outros oito livros, entre eles, O Ser Quântico e A
Sociedade Quântica, já traduzidos para português.
QS - Inteligência Espiritual já foi editado em 27 idiomas, incluindo o
português (no Brasil, pela Record). Dana tem sido procurada por
grandes companhias interessadas em desenvolver o quociente espiritual de seus funcionários e dar mais sentido ao seu trabalho.
Ela falou à EXAME em Porto Alegre durante o 300º Congresso Mundial de Treinamento e Desenvolvimento da International Federation of Trainingand Development Organization (IFTDO), organização fundada na Suécia, em 1971, que representa 1 milhão de especialistas em treinamento em todo o mundo.
Eis os principais trechos da entrevista:
O que é inteligência espiritual?
"É uma terceira inteligência, que coloca nossos atos e experiências num contexto mais amplo de sentido e valor, tornando-os mais efetivos.
Ter alto quociente espiritual (QS) implica ser capaz de usar o
espiritual para ter uma vida mais rica e mais cheia de sentido,
adequado senso de finalidade e direção pessoal.
O QS aumenta nossos horizontes e nos torna mais criativos.
É uma inteligência que nos impulsiona.
É com ela que abordamos e solucionamos problemas de sentido e valor.
O QS está ligado à necessidade humana de ter propósito na vida.
É ele que usamos para desenvolver valores éticos e crenças que vão
nortear nossas ações."
De que modo essas pesquisas confirmam suas ideias sobre a terceira inteligência?
"Os cientistas descobriram que temos um "Ponto de Deus" no cérebro, uma área nos lobos temporais que nos faz buscar um significado e valores para nossas vidas.
É uma área ligada à experência espiritual.
Tudo que influencia a inteligência passa pelo cérebro e seus
prolongamentos neurais.
Um tipo de organização neural permite ao homem realizar um pensamento
racional, lógico.
Dá a ele seu QI, ou inteligência intelectual.
Outro tipo permite realizar o pensamento associativo, afectado por
hábitos, reconhecedor de padrões, emotivo.
É o responsável pelo QE, ou inteligência emocional.
Um terceiro tipo permite o pensamento criativo, capaz de insights,
formulador e revogador de regras.
É o pensamento com que se formulam e se transformam os tipos
anteriores de pensamento. Esse tipo lhe dá o QS, ou inteligência
espiritual."
Qual a diferença entre QE e QS?
"É o poder transformador. A inteligência emocional me permite julgar em que situação eu me encontro e me comportar apropriadamente dentro dos limites da situação.
A inteligência espiritual me permite perguntar se quero estar nessa
situação particular.
Implica trabalhar com os limites da situação.
Daniel Goleman, o teórico do Quociente Emocional, fala das emoções.
Inteligência espiritual fala da alma.
O quociente espiritual tem a ver com o que algo significa para mim, e não apenas como as coisas afectam minha emoção e como eu reajo a isso.
A espiritualidade sempre esteve presente na história da humanidade."
Dana Zohar identificou dez qualidades comuns às pessoas
espiritualmente inteligentes. Segundo ela, essas pessoas:
1. Praticam e estimulam o autoconhecimento profundo
2. São levadas por valores. São idealistas
3. Têm capacidade de encarar e utilizar a adversidade
4. São holísticas
5. Celebram a diversidade
6. Têm independência
7. Perguntam sempre "por quê?"
8. Têm capacidade de colocar as coisas num contexto mais amplo
9. Têm espontaneidade
10.Têm compaixão
Só em meados da década de 90, a "descoberta da inteligência emocional mostrou que não bastava o sujeito ser um gênio se não soubesse lidar com as emoções."
A ciência começa o novo milenio com descobertas que apontam para um terceiro quociente, o da inteligência espiritual.
Ela nos ajudaria a lidar com questões essenciais e pode ser a chave
para uma nova era no mundo dos negócios.
Drª Dana Zohar - Oxford
No livro QS - Inteligência Espiritual, lançado no ano passado, a
física e filósofa americana Dana Zohar aborda um tema tão novo quanto polêmico: a existência de um terceiro tipo de inteligência que aumenta os horizontes das pessoas, torna-as mais criativas e se manifesta em sua necessidade de encontrar um significado para a vida.
Ela baseia seu trabalho sobre Quociente Espiritual (QS) em pesquisas só há pouco divulgadas de cientistas de várias partes do mundo que descobriram o que está sendo chamado "Ponto de Deus" no cérebro, uma área que seria responsável pelas experiências espirituais das pessoas.
O assunto é tão atual que foi abordado em recentes reportagens de capa pelas revistas americanas Neewsweek e Fortune.
Afirma Dana:
"A inteligência espiritual coletiva é baixa na sociedade moderna.
Vivemos numa cultura espiritualmente estúpida, mas podemos agir para elevar nosso quociente espiritual".
Aos 57 anos, Dana vive em Inglaterra com o marido, o psiquiatra Ian Marshall, co-autor do livro, e com dois filhos adolescentes.
Formada em física pela Universidade de Harvard, com pós-graduação no Massachusetts Institute of Tecnology (MIT), ela atualmente leciona na universidade inglesa de Oxford.
É autora de outros oito livros, entre eles, O Ser Quântico e A
Sociedade Quântica, já traduzidos para português.
QS - Inteligência Espiritual já foi editado em 27 idiomas, incluindo o
português (no Brasil, pela Record). Dana tem sido procurada por
grandes companhias interessadas em desenvolver o quociente espiritual de seus funcionários e dar mais sentido ao seu trabalho.
Ela falou à EXAME em Porto Alegre durante o 300º Congresso Mundial de Treinamento e Desenvolvimento da International Federation of Trainingand Development Organization (IFTDO), organização fundada na Suécia, em 1971, que representa 1 milhão de especialistas em treinamento em todo o mundo.
Eis os principais trechos da entrevista:
O que é inteligência espiritual?
"É uma terceira inteligência, que coloca nossos atos e experiências num contexto mais amplo de sentido e valor, tornando-os mais efetivos.
Ter alto quociente espiritual (QS) implica ser capaz de usar o
espiritual para ter uma vida mais rica e mais cheia de sentido,
adequado senso de finalidade e direção pessoal.
O QS aumenta nossos horizontes e nos torna mais criativos.
É uma inteligência que nos impulsiona.
É com ela que abordamos e solucionamos problemas de sentido e valor.
O QS está ligado à necessidade humana de ter propósito na vida.
É ele que usamos para desenvolver valores éticos e crenças que vão
nortear nossas ações."
De que modo essas pesquisas confirmam suas ideias sobre a terceira inteligência?
"Os cientistas descobriram que temos um "Ponto de Deus" no cérebro, uma área nos lobos temporais que nos faz buscar um significado e valores para nossas vidas.
É uma área ligada à experência espiritual.
Tudo que influencia a inteligência passa pelo cérebro e seus
prolongamentos neurais.
Um tipo de organização neural permite ao homem realizar um pensamento
racional, lógico.
Dá a ele seu QI, ou inteligência intelectual.
Outro tipo permite realizar o pensamento associativo, afectado por
hábitos, reconhecedor de padrões, emotivo.
É o responsável pelo QE, ou inteligência emocional.
Um terceiro tipo permite o pensamento criativo, capaz de insights,
formulador e revogador de regras.
É o pensamento com que se formulam e se transformam os tipos
anteriores de pensamento. Esse tipo lhe dá o QS, ou inteligência
espiritual."
Qual a diferença entre QE e QS?
"É o poder transformador. A inteligência emocional me permite julgar em que situação eu me encontro e me comportar apropriadamente dentro dos limites da situação.
A inteligência espiritual me permite perguntar se quero estar nessa
situação particular.
Implica trabalhar com os limites da situação.
Daniel Goleman, o teórico do Quociente Emocional, fala das emoções.
Inteligência espiritual fala da alma.
O quociente espiritual tem a ver com o que algo significa para mim, e não apenas como as coisas afectam minha emoção e como eu reajo a isso.
A espiritualidade sempre esteve presente na história da humanidade."
Dana Zohar identificou dez qualidades comuns às pessoas
espiritualmente inteligentes. Segundo ela, essas pessoas:
1. Praticam e estimulam o autoconhecimento profundo
2. São levadas por valores. São idealistas
3. Têm capacidade de encarar e utilizar a adversidade
4. São holísticas
5. Celebram a diversidade
6. Têm independência
7. Perguntam sempre "por quê?"
8. Têm capacidade de colocar as coisas num contexto mais amplo
9. Têm espontaneidade
10.Têm compaixão
A LÓGICA É SUICIDA
Você deve estar aberto,
ter menos razão e mais confiança,menos praticidade e mais aventura,
menos prosa e mais poesia.
Seja ilógico - do contrário, a felicidade não será para você.
A lógica é o inimigo.
A lógica prova que a vida é uma miséria.
A lógica prova que não existe nenhum Deus.
A lógica prova que não existe nenhuma possibilidade de êxtase.
A lógica prova que a vida é apenas um acidente,
E que nesse acidente não há nenhuma possibilidade.
Entre o nascimento e a morte, você pode, no máximo,
Arranjar algum jeito de existir.
Isto é o suficiente.
A lógica é suicida. Se você for com ela, no final ela lhe dará a chave para sair da vida. No final, ela dirá que o suicídio é o passo mais lógico a ser dado - porque a vida não tem significado.
O que você está fazendo aqui? Repetindo a mesma rotina?
De manhã, saindo de casa, desnecessariamente;
porque você se levanta todos os dias e nada acontece.
Portanto, para que se levantar hoje novamente?
Você toma seu desjejum - você tem feito isto sua vida inteira e nada aconteceu. Você lê seu jornal, vai para o escritório, volta do escritório, e faz as mesmas coisas sem sentido!
Come sua comida, vai dormir e a manhã chega novamente... um círculo repetitivo, que não o leva a lugar algum, que o faz movimentar-se numa trilha. Se você for lógico, sua mente dirá: suicide-se! Por que prolongar todo esse absurdo?
A lógica o leva ao suicídio; a fé o leva para a vida suprema.
A fé é ilógica - não pergunta, não argumenta, simplesmente entra no desconhecido e tenta experimentar. Experimentar é o único argumento para um homem de fé. Ele tenta saborear as coisas, tenta experenciá-las. Sem experimentar, ele não diz nada. Ele não decide - permanece aberto.
Dando um passo, outro passo e mais outro, a fé o leva à rendição - porque quanto mais você procura com fé, quanto mais conhece, mais experiência ganha. A vida torna-se intensa.
Cada passo lhe diz: vá além, há muito mais escondido além. O além tornar-se a meta - transcenda tudo e vá além. E a vida torna-se uma aventura, uma contínua descoberta do desconhecido. Então mais confiança é criada.
Quando cada passo dado para o desconhecido lhe dá um vislumbre de felicidade, quando cada passo dado na loucura lhe dá uma forma mais alta de êxtase, quando cada passo dado no desconhecido ajuda-o a compreender que a vida não consiste da mente, que a vida é um fenômeno total, orgânico, todo seu ser é solicitado e chamado - então, pouco a pouco, seu ser interno é convencido.
E não é uma convicção lógica. É sua experiência, é experimental, ou você pode dizer que é existencial, não intelectual - é total. E um momento vêm no qual você pode se render.
A rendição é o maior risco.
Render-se significa por a mente completamente de lado.
Render-se significa ficar louco.
Eu digo que render-se significa ficar louco, porque todos aqueles
que vivem em sua lógica e em sua mente pensarão que você ficou louco. Para mim, não é loucura.
Para mim, a loucura, este tipo de loucura, é o único caminho corajoso da vida.
Para mim, esta loucura é o salto mais profundo.
Para mim, esta loucura é tudo o que um homem é chamado para ser.
Mas para os lógicos, sua confiança parecerá louca.
Este é um dos fenômenos que terá de penetrá-lo muito profundamente. Todas as grandes religiões nascem em torno de algum louco.
Jesus é um louco, um perfeito insano.
Buda é um louco!
Mas as pessoas que se juntam ao redor não são todas loucas.
Muitas vêm que não são apogísticos, que são intelectuais. Elas também são atraídos por Jesus e Buda.
O próprio ser de Buda é tão magnético, tão repleto de infinita energia, que eles são atraídos. E suas mentes raciocinam: algo foi obtido por esse homem. Mas eles não são apogísticos; eles são não-apogísticos.
Intelectualmente ficam atraídos. O próprio fenômeno de um Buda e seu ser tornar-se um argumento lógico para eles. Eles ouvem Buda, racionalizam seus dizeres, criam metafísicas ao seu redor - mm? - então nasce uma religião.
Na base existe um louco, mas na estrutura estão os lógicos. Eles são pessoas contraditórias, totalmente contraditórias, opostos a Buda. Eles criam a organização. Criam o budismo e as filosofias.
Jesus é um louco. São Paulo não é. Ele é um lógico perfeito. A igreja foi criada por São Paulo, não por Jesus. Todo o cristianismo foi criado por São Paulo, não por Jesus. E esta é uma das coisas perigosas que está sempre acontecendo. E não há jeito de impedí-la. Está na natureza das coisas.
Se Jesus nascer agora, a igreja o negará imediatamente. A igreja não aceitará nenhum louco. Seja Eckhart ou Boehme, a igreja os negará - eles são loucos. Ela os expulsará da organização. Eles não serão permitidos, porque poderão se revelar destrutivos.
Eles dizem cada coisa, que se as pessoas os ouvirem e acreditarem, eles destruirão toda a estrutura, toda a organização.
A religião nasce, na base, com um louco, e então é tomada pelos lógicos que são o oposto.
E são eles que criam todas as organizações. Os apogísticos dão à luz, e a criança é adotada pelos não-apogísticos.
Assim, toda religião na sua fonte original é bela - mas depois nunca mais o é. Ela torna-se feia. Na realidade, torna-se anti-religiosa.
Osho
terça-feira, 18 de outubro de 2011
GUARDADA DENTRO DE MIM
Por viver nas profundezas
De minha ilusãoAndo só com minha solidão
Os amores que vivia
Não preenchiam a lacuna
Que minha alma pedia
Nas minhas paixões
Conheci toda a ausência
De repente
No meio da tarde
Algo me veio à mente
Aquela noite de lua quase cheia
Banhávamos nas águas quentes
Eu prefiro você assim,
Guardada dentro de mim.
(© Paulo Cesar de Oliveira – out.2011)
domingo, 16 de outubro de 2011
A Ingenuidade Ignorante e a Ingenuidade Sábia
"Há duas espécies de ingenuidade: uma que ainda não percebeu todos os problemas e ainda não bateu a todas as portas do conhecimento; e outra, de uma espécie mais elevada, que resulta da filosofia que, tendo olhado dentro de todos os problemas e procurado orientação em todas as esferas do conhecimento, chegou à conclusão de que não podemos explicar nada, mas temos de seguir as convicções cujo valor inerente nos fala de maneira irresístivel."
Albert Schweitzer, in 'O Cristianismo e as Religiões do Mundo'
Albert Schweitzer, in 'O Cristianismo e as Religiões do Mundo'
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Ninguém é Feliz quando Teme pela sua Felicidade
Ninguém é feliz quando teme pela sua felicidade. Não se apoia em bases sólidas quem tira a sua satisfação de bens exteriores, pois acabará por perder o bem-estar que obteve. Pelo contrário, um bem que nasce dentro de nós é permanente e constante, e vai sempre crescendo até ao nosso último momento; todos os demais bens ante os quais se extasia o vulgo são bens efêmeros.
"E então? Quer isso dizer que são inúteis e não podem dar satisfação?" É evidente que não, mas apenas se tais bens estiverem na nossa dependência, e não nós na dependência deles. Tudo quanto cai sob a alçada da fortuna pode ser proveitoso e agradável na condição de o seu beneficiário ser senhor de si próprio em vez de ser servo das suas propriedades.
É um erro pensar-se, Lucílio, que a fortuna nos concede o que quer que seja de bom ou de mau; ela apenas dá a matéria com que se faz o bom e o mau, dá-nos o material de coisas que, nas nossas mãos, se transformam em boas ou más. O nosso espírito é mais poderoso do que toda a espécie de fortuna, ele é quem conduz a nossa vida no bom ou no mau sentido, é nele que está a causa de nós sermos felizes ou desgraçados.
Um homem mau faz tudo redundar em mal, mesmo quando aparentemente as coisas se apresentavam excelentes; um espírito justo e íntegro sabe corrigir os erros da fortuna, sabe, pela sua mesma sabedoria, temperar as ocorrências adversas e difíceis de suportar; um tal espírito é capaz de acolher a felicidade com gratidão e temperança, de enfrentar a adversidade com firmeza e coragem.
Imaginemos um homem experiente, que não faz nada sem ter analisado totalmente a questão, que nunca tenta nada que esteja acima das suas forças: tal homem nunca alcançará aquele supremo e completo bem acima de todas as contingências se não se sentir seguro em face da insegurança. Se observares os outros (já que costumamos ser melhores juízes em causa alheia), ou se te analisares a ti próprio sem parcialidade, serás forçado a admitir que aqueles bens que tens por desejáveis e preciosos te serão inúteis se previamente não te preparares para a falibilidade do acaso e do condicionalismo que o acompanha.
"E então? Quer isso dizer que são inúteis e não podem dar satisfação?" É evidente que não, mas apenas se tais bens estiverem na nossa dependência, e não nós na dependência deles. Tudo quanto cai sob a alçada da fortuna pode ser proveitoso e agradável na condição de o seu beneficiário ser senhor de si próprio em vez de ser servo das suas propriedades.
É um erro pensar-se, Lucílio, que a fortuna nos concede o que quer que seja de bom ou de mau; ela apenas dá a matéria com que se faz o bom e o mau, dá-nos o material de coisas que, nas nossas mãos, se transformam em boas ou más. O nosso espírito é mais poderoso do que toda a espécie de fortuna, ele é quem conduz a nossa vida no bom ou no mau sentido, é nele que está a causa de nós sermos felizes ou desgraçados.
Um homem mau faz tudo redundar em mal, mesmo quando aparentemente as coisas se apresentavam excelentes; um espírito justo e íntegro sabe corrigir os erros da fortuna, sabe, pela sua mesma sabedoria, temperar as ocorrências adversas e difíceis de suportar; um tal espírito é capaz de acolher a felicidade com gratidão e temperança, de enfrentar a adversidade com firmeza e coragem.
Imaginemos um homem experiente, que não faz nada sem ter analisado totalmente a questão, que nunca tenta nada que esteja acima das suas forças: tal homem nunca alcançará aquele supremo e completo bem acima de todas as contingências se não se sentir seguro em face da insegurança. Se observares os outros (já que costumamos ser melhores juízes em causa alheia), ou se te analisares a ti próprio sem parcialidade, serás forçado a admitir que aqueles bens que tens por desejáveis e preciosos te serão inúteis se previamente não te preparares para a falibilidade do acaso e do condicionalismo que o acompanha.
Séneca, in 'Cartas a Lucílio' Tema(s): Felicidade
PORQUE É QUE OS HOMENS NÃO COMPEENDEM AS MULHERES
Tu estás convencida há vários anos de que eu não te compreendo. Esta é sempre a teoria das mulheres, que não são compreendidas, que não são queridas, que não são adoradas, as queixas montanhas grandes, queixas enormes, sempre a justificar uma infelicidade que lhes vem lá do fundo da criação do mundo, do útero, da terra, as mulheres refletem o útero feminino da terra, um útero cheio de aflições, em conclusão, queixam-se de tudo então entre os quarenta e os cinquenta, esse útero funciona nas alturas, é um útero cósmico que já não é parte de uma mulher, pertence à mulher do mundo.
Há muita verdade no que dizes, o homem desinteressa-se facilmente, depois do ato do amor, depois logo sacode as penas, arrebita, passa à frente, domina outro mundo, a mulher fica fechada, acanhada nesse encontro muito íntimo, nesse seu mais fundo dos fundos, na identidade uterina com a ideia da criação, da reprodução da gênese, salta, salta, forma-se na mulher a visão do caos a que só ela pelo amor pode dar uma nova regra, pelo domínio da paixão, pela companhia, para isso tem de ser compreendida, ela julga que é compreendida, tem de justificar a sua infelicidade pela compreensão do amor, de um outro amor, a mulher busca no outro amor o amor definitivo, amor que nunca aparece, é o poder fantásmico de convicção, que rompe todas as barreiras, a mulher atira-se, não sabe onde nem como, é capaz dos maiores atos de heroísmo clandestino, aparece, vai, surge, abre-se, mostra o que é o amor, a sua entrega total.
Ruben A., in 'Silêncio para 4'
Há muita verdade no que dizes, o homem desinteressa-se facilmente, depois do ato do amor, depois logo sacode as penas, arrebita, passa à frente, domina outro mundo, a mulher fica fechada, acanhada nesse encontro muito íntimo, nesse seu mais fundo dos fundos, na identidade uterina com a ideia da criação, da reprodução da gênese, salta, salta, forma-se na mulher a visão do caos a que só ela pelo amor pode dar uma nova regra, pelo domínio da paixão, pela companhia, para isso tem de ser compreendida, ela julga que é compreendida, tem de justificar a sua infelicidade pela compreensão do amor, de um outro amor, a mulher busca no outro amor o amor definitivo, amor que nunca aparece, é o poder fantásmico de convicção, que rompe todas as barreiras, a mulher atira-se, não sabe onde nem como, é capaz dos maiores atos de heroísmo clandestino, aparece, vai, surge, abre-se, mostra o que é o amor, a sua entrega total.
Ruben A., in 'Silêncio para 4'
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
HÁ DIAS QUE O DIA É NOITE

Há dias que o dia é noite,
E a noite é foda.
Mas felizmente são muito poucos os dias assim.
Normalmente os dias são apenas dias.
E as noites são apenas noites.
Nesses dias normais,
Os homens são apenas homens.
Não são transexuais.
E as mulheres são anjos.
Que não nos deixam dormir.
Nesses dias normais.
Eu esqueço da ilusão do mundo.
E permaneço desperto.
( © Paulo Cesar de Oliveira – 13.10.2011)
E a noite é foda.
Mas felizmente são muito poucos os dias assim.
Normalmente os dias são apenas dias.
E as noites são apenas noites.
Nesses dias normais,
Os homens são apenas homens.
Não são transexuais.
E as mulheres são anjos.
Que não nos deixam dormir.
Nesses dias normais.
Eu esqueço da ilusão do mundo.
E permaneço desperto.
( © Paulo Cesar de Oliveira – 13.10.2011)
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
ESTE É O DEUS DE ESPINOSA

"Se Deus tivesse falado:
'Para de ficar rezando e batendo o peito! O que eu quero que faças é que saias pelo mundo e desfrutes de tua vida. Eu quero que gozes, cantes, te divirtas e que desfrutes de tudo o que Eu fiz para ti.
Pára de ir a esses templos lúgubres, obscuros e frios que você mesmo construiu e que acredita ser a minha casa.
Minha casa está nas montanhas, nos bosques, nos rios, nos lagos, nas praias. Aí é onde Eu vivo e aí expresso meu amor por ti.
Para de me culpar da tua vida miserável: Eu nunca te disse que há algo mau em ti ou que eras um pecador, ou que tua sexualidade fosse algo mau.
O sexo é um presente que Eu te dei e com o qual podes expressar teu amor, teu êxtase, tua alegria. Assim, não me culpes por tudo o que te fizeram crer.
Pára de ficar lendo supostas escrituras sagradas que nada têm a ver comigo. Se não podes me ler num amanhecer, numa paisagem, no olhar de teus amigos, nos olhos de teu filhinho... Não me encontrarás em nenhum livro!
Confia em mim e pára de me pedir. Tu vais dizer a mim como fazer meu trabalho?
Pára de ter tanto medo de mim. Eu não te julgo, nem te critico, nem me irrito, nem te incomodo, nem te castigo. Eu sou puro amor.
Pára de me pedir perdão, não há nada a perdoar. Se Eu te fiz... Eu te enchi de paixões, de limitações, de prazeres, de sentimentos, de necessidades, de incoerências, de livre-arbítrio. Como posso te culpar se respondes a algo que eu pus em ti? Como posso te castigar por ser como tu és, se Eu sou quem te fez? Crês que eu poderia criar um lugar para queimar a todos os meus filhos que não se comportem bem, pelo resto da eternidade? Que tipo de Deus poderia fazer isso? Tu, homem, se o pudesses, o farias?
Esquece qualquer tipo de mandamento, qualquer tipo de lei; essas são artimanhas para te manipular, para te controlar, que só geram culpa em ti. Respeita teu próximo e não faças o que não queiras para ti. A única coisa que te peço é que prestes atenção à tua vida, que teu estado de alerta e de abertura seja teu guia.
Amado meu, esta vida não é uma prova, nem um degrau, nem um passo no caminho, nem um ensaio, nem um prelúdio para o paraíso. Esta vida é o único que há neste momento, aqui e agora, e é o único de que precisas.
Eu te fiz absolutamente livre, não há prêmios nem castigos, não há pecados nem virtudes, ninguém leva rótulos, registros, avaliações, prestações de contas.
Tu és absolutamente livre para criar na tua vida um céu ou um inferno.
Não te direi se há algo depois desta vida, mas posso te dar um conselho. Vive plenamente, como se não o houvesse, como se esta fosse tua única oportunidade de aproveitar, de amar, de existir. Assim, se não houver nada, terás aproveitado da oportunidade que te dei. E se houver, tem certeza que Eu não vou te perguntar se foste comportado ou não. Eu vou te perguntar, você gostou?... divertiu-se? O que você aprendeu? O que fez com isso de bom para você?
Para de crer em mim. Crer é supor, adivinhar, imaginar, com base em conceitos da tua mente, ou daquela de quem pretendeu instruir-te a meu respeito. Eu não quero que você acredite em mim, quero que me sintas em ti. Quero que me sintas em ti quando beijas tua amada, quando agasalhas tua filhinha, quando acaricias teu cachorro, quando tomas banho no mar.
Para de louvar-me, por favor. Que tipo de Deus ególatra você acredita que Eu sou?
Não há sentido algum em que me louvem, me agradeçam. Não me acrescenta nada. Você se sente grato? Demonstra-o cuidando de ti, de tua saúde, de tuas relações, do mundo. Te sentes protegido? Expressa tua alegria e compartilha-a! Esse é o único jeito de me louvar.
Pára de complicar as coisas e de repetir como papagaio tudo o que te a presunção dos outros quis te ensinar sobre mim. A única certeza é que estás aqui, estás vivo, e este mundo está cheio de maravilhas. Para que precisas de mais demonstrações? Para que tantas explicações?
Pára de me procurar fora, onde nunca me acharás. Procura-me dentro... aí estou, pulsando em ti. No teu coração me encontrarás, instante a instante, respiração a respiração.' "
Bento de Espinosa
Nota: Meus agradecimentos a amiga Heloisa Trad que me enviou o texto por e-mail
'Para de ficar rezando e batendo o peito! O que eu quero que faças é que saias pelo mundo e desfrutes de tua vida. Eu quero que gozes, cantes, te divirtas e que desfrutes de tudo o que Eu fiz para ti.
Pára de ir a esses templos lúgubres, obscuros e frios que você mesmo construiu e que acredita ser a minha casa.
Minha casa está nas montanhas, nos bosques, nos rios, nos lagos, nas praias. Aí é onde Eu vivo e aí expresso meu amor por ti.
Para de me culpar da tua vida miserável: Eu nunca te disse que há algo mau em ti ou que eras um pecador, ou que tua sexualidade fosse algo mau.
O sexo é um presente que Eu te dei e com o qual podes expressar teu amor, teu êxtase, tua alegria. Assim, não me culpes por tudo o que te fizeram crer.
Pára de ficar lendo supostas escrituras sagradas que nada têm a ver comigo. Se não podes me ler num amanhecer, numa paisagem, no olhar de teus amigos, nos olhos de teu filhinho... Não me encontrarás em nenhum livro!
Confia em mim e pára de me pedir. Tu vais dizer a mim como fazer meu trabalho?
Pára de ter tanto medo de mim. Eu não te julgo, nem te critico, nem me irrito, nem te incomodo, nem te castigo. Eu sou puro amor.
Pára de me pedir perdão, não há nada a perdoar. Se Eu te fiz... Eu te enchi de paixões, de limitações, de prazeres, de sentimentos, de necessidades, de incoerências, de livre-arbítrio. Como posso te culpar se respondes a algo que eu pus em ti? Como posso te castigar por ser como tu és, se Eu sou quem te fez? Crês que eu poderia criar um lugar para queimar a todos os meus filhos que não se comportem bem, pelo resto da eternidade? Que tipo de Deus poderia fazer isso? Tu, homem, se o pudesses, o farias?
Esquece qualquer tipo de mandamento, qualquer tipo de lei; essas são artimanhas para te manipular, para te controlar, que só geram culpa em ti. Respeita teu próximo e não faças o que não queiras para ti. A única coisa que te peço é que prestes atenção à tua vida, que teu estado de alerta e de abertura seja teu guia.
Amado meu, esta vida não é uma prova, nem um degrau, nem um passo no caminho, nem um ensaio, nem um prelúdio para o paraíso. Esta vida é o único que há neste momento, aqui e agora, e é o único de que precisas.
Eu te fiz absolutamente livre, não há prêmios nem castigos, não há pecados nem virtudes, ninguém leva rótulos, registros, avaliações, prestações de contas.
Tu és absolutamente livre para criar na tua vida um céu ou um inferno.
Não te direi se há algo depois desta vida, mas posso te dar um conselho. Vive plenamente, como se não o houvesse, como se esta fosse tua única oportunidade de aproveitar, de amar, de existir. Assim, se não houver nada, terás aproveitado da oportunidade que te dei. E se houver, tem certeza que Eu não vou te perguntar se foste comportado ou não. Eu vou te perguntar, você gostou?... divertiu-se? O que você aprendeu? O que fez com isso de bom para você?
Para de crer em mim. Crer é supor, adivinhar, imaginar, com base em conceitos da tua mente, ou daquela de quem pretendeu instruir-te a meu respeito. Eu não quero que você acredite em mim, quero que me sintas em ti. Quero que me sintas em ti quando beijas tua amada, quando agasalhas tua filhinha, quando acaricias teu cachorro, quando tomas banho no mar.
Para de louvar-me, por favor. Que tipo de Deus ególatra você acredita que Eu sou?
Não há sentido algum em que me louvem, me agradeçam. Não me acrescenta nada. Você se sente grato? Demonstra-o cuidando de ti, de tua saúde, de tuas relações, do mundo. Te sentes protegido? Expressa tua alegria e compartilha-a! Esse é o único jeito de me louvar.
Pára de complicar as coisas e de repetir como papagaio tudo o que te a presunção dos outros quis te ensinar sobre mim. A única certeza é que estás aqui, estás vivo, e este mundo está cheio de maravilhas. Para que precisas de mais demonstrações? Para que tantas explicações?
Pára de me procurar fora, onde nunca me acharás. Procura-me dentro... aí estou, pulsando em ti. No teu coração me encontrarás, instante a instante, respiração a respiração.' "
Bento de Espinosa
Nota: Meus agradecimentos a amiga Heloisa Trad que me enviou o texto por e-mail
domingo, 9 de outubro de 2011
"Lembrar que eu estarei morto em breve é a ferramenta mais importante que encontrei para me ajudar a fazer grandes escolhas na vida. Quase tudo - as expectativas externas, o orgulho, o medo de se envergonhar ou de errar - cai diante da face da morte. Lembrar que você vai morrer é a melhor maneira para saber evitar pensar que tem algo a perder. Você já está nu. Não há razão para não seguir o seu coração."
(Steve Jobs)
(Steve Jobs)
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
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